Existem diferentes fontes de luz, e sendo esta energia, qualquer processo que emite, reemite ou conduz energia em quantidade suficiente poder produzi-la (ADOBE: Basic color Theory for the desktop).
Como já vimos, a cor de um objecto depende da luz que este reflecte, se este reflectir comprimentos de onda verde, então a nossa percepção de cor desse objecto é verde. Mas quando isto acontece, existe aqui um factor muito importante, que é a fonte de luz. A luz pode provir de inúmeras fontes diferentes, por exemplo: a luz do sol, que emite comprimentos de onda diferentes, conforme a hora do dia, a luz de uma vela, ou uma luz incandescente, que resulta do aquecimento de um filamento metálico.
Reflectindo um pouco sobre isto, torna-se fácil de compreender que também a fonte de luz e os comprimentos de onda que esta emite, influenciam a nossa percepção da cor de um objecto. Um objecto iluminado por uma fonte de luz que não emita o comprimento de onda amarelo, nunca o vai reflectir, por isso esse objecto nunca vai ser amarelo.
Para quem nunca estudou teoria da cor, tudo isto se torna mais fácil de compreender se pensarmos nas nossas máquinas fotográficas digitais, porque quase todas elas têm uma função chamada balanço de brancos, ou equilíbrio de brancos. Essa função serve, para transformar todas estas fontes de luz diferentes, de modo a que se assemelhem à fonte de luz que todos estamos mais habituados a usar, o Sol, que é por excelência um padrão de referência de cor para todos nós, padrão este que não existe para uma máquina, ela apenas regista a luz tal e qual como é emitida.
Quem nunca comprou uma peça de roupa e quando chegou a casa, a cor dela não era exactamente igual à que tínha visto na loja.
Tudo isto acontece porque a cor de um objecto de pende da sua capacidade de reflectir luz e também da qualidade, ou, da cor da luz que nele incide.
Como curiosidade, também nos supermercados, a iluminação usada para os alimentos, como peixes, carnes, ou verduras, é estudada para que estes tenham cores apelativas, assim como a história dos branqueadores nos detergentes de roupa, que na realidade não tornam a roupa mais limpa, apenas aumentam a sua capacidadade reflectir luz branca.
Bibliografia:
Implementação de Sistema de Gerenciamento de Cores para Imagens Digitais
Alexandre Cruz Leão (DCC-UFMG / EBA-UFMG / alexandre@studio3d.com.br)
Arnaldo de Albuquerque Araújo (NPDI-DCC-UFMG / arnaldo@dcc.ufmg.br)
Luiz Antônio Cruz Souza (EBA-UFMG / luiz-souza@ufmg.br)
ADOBE: Basic color Theory for the desktop
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